Tráfico, favela, violência: não pense que você já viu esse filme, pois ele é uma pérola única na história do cinema nacional!
A história é a seguinte: o bronco Maguila mata sem querer o chefe do tráfico no Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro. Perseguido pelos soldados do tráfico, ele é obrigado a fugir da favela com Branquinha, uma menina de 13 anos que, apesar da diferença de idade, diz ser mulher de Maguila. Na confusão, acabam levando Japa, outra criança, fiel amigo de Branquinha.
No meio da fuga, o trio pára na porta da garagem de uma mansão no bairro da Joatinga, onde encontram William, um cidadão americano, saindo para o trabalho. Maguila pede para usar o banheiro, pois, segundo Branquinha, "ele foi tão bem educado pela mãe que não consegue urinar na rua."
William pensa que é uma tentaiva de assalto. Uma reação inesperada acaba obrigando o trio da favela a entrar em casa, onde o americano mora com sua filha Julie e a empregada Conceição. Lá, os personagens viram reféns de uma estranha situação que, num crescendo de tensão e nonsense, toma proporções que jamais poderiam prever. (Ctrl + C do Wikipédia)
Através desta premissa arrebatadora, surge um filme diferente, ousado, belo e extremamente triste! O ponto quase que central da beleza desse filme está na figura da menina (Priscilla Assum), numa atuação primorosa e chocante!
Um filme de 1996, de Murilo Salles, que mesmo com o tempo (infelizmente) não perdeu sua força!
P.S.: atenção a frase dita pela Branquinha sobre sonhos, no início do filme!
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