*Oscar 2011: eu não assisti nem metade dos filmes que estão concorrendo, mas digo, gostei muito de "Cisne Negro", não achei nada demais em "A Origem" e sigo na torcida por 'Dente Canino", que vejo que não tem grandes chances, visto a qualidade e modernidade do filme, que não faz muito a linha da Academia. E a tristeza disso tudo é que terei que assistir a cerimônia na Glob, já que sou pobre e não tenho TV paga, ah, sobre isso digo, não acho os comentários do José Wilker tão ruins assim, pior seria ter que ficar ouvindo os comentários patéticos do Rubens Ewald Filho.
*Assisti esses dias "Caché", do Haneke, e realmente, Haneke é gênio, mas daqueles gênios do mal, meu deus, quanta tensão e que história.
*Esses últimos dias foi de grande alvoroçindie com tantos discos vazados lançados, vamos a breves comentários sobre eles:
The King of Limbs - Radiohead: com certeza o mais comentado, tanto disco quanto o clipe de "Lotus Flower" , com a dança, ao meu ver, adorável, do Thom Yorke. Não sou um grande conhecedor da obra da banda, estou aos poucos mergulhando nos disco da banda, e na ordem de lançamento, e ainda estou em "Hail to the thief", de 2003, mesmo, digo que gostei muito do novo disco da banda, cheio de texturas e ambientes, que nos levam a uma viagem sonora ótima, e sim, como muitos disseram, soa como um emaranhado das últimas experiências que o Radiohead vinha fazendo, mas eu apenas vejo isso de forma positiva.
Wounded Rhymes - Lykke Li: a linda da Lykke Li já tinha apresentado as incríveis "Get Some" e "I Follow Rivers" e o álbum completo apenas veio nos mostrar que ela é uma artista fodona. O álbum novo é bem diferente do primeiro, que soava mais delicado e pueril, já este soa mais forte, pulsante e cheio de batidas que remetem a ritmos africanos.
Let England Shake - PJ Harvey: sei que o álbum da PJ vazou já faz mais um tempinho, mas eu estava viciado demais nele para tecer qualquer comentário que não soasse apenas rasgação de seda, porém o álbum é tudo aquilo de bom que falam por aí, é de uma perfeição incrível. Eu não sou nem um apaixonado pelos dois primeiros álbuns da cantora, gosto, mas nenhum me encantou ao ponto de ouvi-los incansavelmente, porém o álbum da PJ com o John Parish, de 2009, por sua vez conseguiu o feito, e esse novo então. A voz da PJ está diferente e estranha, há aquela harpa louca que me encanta, há naquele quase folk um drama e uma dor latente, por fim, há uma beleza inquietante nesse disco.
Eu sou do tempo em que a gente se telefonava - Blubell: procura ansiosamente pelas músicas da Blubell desde a primeira temporada da série da Globo "Aline" e desde o tempo em que a cantora chama-se Bluebell. Não sei por que, sei que agora ela chama-se Blubell e sua música continua na abertra da série global, essa que usa apenas os "chalalas" de uma música ótima. O disco da Blubell foi liberado neste site e traz belas canções, que passeam entre o folk, a mpb e o jazz, tudo isso mergulhados na voz estranha e envolvente da cantora.
Só comentarei esses 4 discos por que ainda não ouvi todos os discos que vazaram, como os do Beady Eye, Those Dancing Days, La Sera e Dum Dum Girls.
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