A música brasileira sempre foi marcada por algumas tendências: nos anos 50 era a bossa nova, nos 60 a Jovem Guarda, depois vem a Tropicália e a música de protesto, nos anos 80 há o boom (com 20 anos de atraso) do rock, nos anos 90 há o mangue beat e ainda tendência soul, funk e r&b (isso correndo pelas beiradas).
Atualmente, o cenário cresceu e o que vemos é a pluralidade musical, não só no sentido de ritmos, mas também a proporção geográfica dessa mudança.
A MPB (que é algo cada vez mais amplo) só cresce, sem preconceitos e rótulos (claro, há aqueles que continuam fazendo a mesma música formatada há anos). Nesse ângulo temos a grande estrela internacional Céu (que está no lineup do Coachella deste ano) e sua MPB experimental e mundial, com seu timbre único e suas nuances. Temos também a camaleônica Mariana Aydar, que nos expõe suas influências, desde a Björk ao Zeca Pagodinho, unindo rock, MPB, experimentação e samba(uh!)
Há ainda Ana Cañas, que também brinca com a MPB-rock (tendência utilizada ultimamente por Caetano Veloso).
Temos aqueles que passeam pela MPB e suas referências folk e psicodélicas: como o Vanguart (lá do Mato Grosso) e a Mallu Magalhães.
Mallu Magalhães
Há os que brincam com o jazz, a MPB, o folk e tudo mais, como a Blubell, a Juliana R., a Érica Martins.
Black Drawing Chalks
Dimitri Pellz
Medulla
Madame Saatan O rock continua forte e com mais força, há os caras do Black Drawing Chalks, provando que há rock do bom no Brasil; temos o Rock Rocket e sua pegada certeira e divertida; temos a agressividade do Matanza; a liberdade e simplicidade do Madame Saatan (vindos do Belém do Pará, viram? lá não há só Calypso e Technobrega); o Mato Grosso ainda nos trouxe o ótimo Facas Voadoras; há, de Campo Grande, o Dimitri Pellz ; há os modernos do Medulla; ...
Lulina O Recife é que se mostrou um pólo de música ótima: China, Otto, 3 na Massa, Mombojó,... E sim, o ícoone, a musa indie, a diva underground: Lulina, em minha mera opinião, uma das melhores letristas da atualidade, que surgiu naquela onda
do it yourself.
O rock eletrônico brazuca também bomba principalmente na Europa: Cansei de Ser Sexy (CSS) é a maior prova; agora há os ótimos curitibanos do Copacabana Club. Já o eletrônico pra valer tem ótimos representantes no Montage, no Boss in Drama, no Je Rêve de Toi (que às vezes soa mais trip hop) ...
Ih, falta coisa, pois o cenário musical brasileiro de qualidade só cresce!!! Viva a boa música brasileira!
Je Rêve de Toi
CSS
Montage
Copacabana Club