sexta-feira, janeiro 29, 2010

Beck e Charlotte Gainsbourg

   A nova dupla da cena musical está lançando o álbum "IRM", e fez uma apresentação para a KCRW, mostrando que a parceria deu certo, e ainda que a Charlotte é uma grande cantora (além de uma ótima atriz).


Violência Musical

   Ultimamente, passei a ouvir bastante Dead Kennedys, talvez muitos diriam que o som deles é pesado e suas letras violenta demais. Concordo plenamente: eles são agressivos, preconceituosos e imorais. Isso não significa que ouvindo-os eu irei ser violento e anárquico como eles.
   Artistas violentos e que expressam tudo aquilo que pensam servem para nos fazer refletir, reavaliar nossos conceitos d esociedade correta e mundo igualitária. Sua agressividade, às vezes, pode ser um pouco gratuita e escandalosa, mas no fundo há um pouco de cansaço, de marasmo, de incoformismo.
   Sinéad O'Connor, naquele famoso episódio, não rasgou a foto do Papa João Paulo II por birra, ela queria chamar a atenção para a pedofilia dentro das igrejas. As extravagâncias do Marilyn Manson servem para nos chamr a atenção do mundo bizarro em que vivemos. O vômito verborrágico de bandas como o Sistem of a Down e o Rage Against the Machine servem para nos mostrar as idiossincrasias do ser humano.
   Em suma, a música, por mais violenta e, às vezes, provocativa, serve para a reflexão e a análise do nosso modo de vida.

   Pensei em postar um clipe do Dead Kennedys, mas daí lembrei que eles eram anti-MTV e não faziam clipes.
   Então, fiquem com o link para o show clássico de Sinéad no Saturday Night Live, cantando War em capela, no final ela rasga a foto do papa!
   O youtube tirou a incorporação, então assistam lá.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Susan Sarandon e os porquinhos do Of Montreal

 
    A banada americana Of Montreal é famosa, além do seu psicodelismo, pelos shows teatrais e muito loucos, só que nessa última semane aconteceu algo bem estranho em um show wm Nova York: Susan Sarandon surge no palco e começa a bater em um homem fantasiado de porco.


    A cena bizarra aconteceu durante a canção “St. Exquisite’s Confessions”, quando Susan surge no palco, senta em um banquinho e bate no “porquinho” como se estivesse castigando um menino levado.
    Susan Sarandon ainda voltou ao palco durante a canção “A Setence of Sorts in Kongsvinger” e depois dançou muito na área VIP do local.


    Ninguém entendeu muito bem, se foi uma brincadeira do momento ou se Susan havia combinado com a banda.
    Prestem atenção na roupa da atriz: seria um hippie ala anos 80, bem estranha! Digam se não parece que ela ainda tá em Óleo de Lorenzo?
 

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Fundo do baú

 A árvore dos sonhos (The War)


   O diretor Jon Avnet ( o mesmo do clássico Tomates Verdes Fritos) traz uma história sobre as consequências da guerra (como diz o título original), isso de uma forma geral, seja da guerra de verdade, aquela de armas e trincheiras (sem metáforas) na figura do pai (Kevin Costner) ou na guerra do nosso dia a dia, nas batalhas da vida, na figura do filho (o ainda garoto Elijah Wood).


   No clima dos anos 70, muitos temas são tratados: Guerra do Vietnã, preconceito racial, pobreza, sequelas da guerra, perdas, amizades, entre outros; todos trazidos por uma gama de personagens que vão aparecendo em torno dos protagonistas, assim como numa novela, só que de forma mais poética, nostálgica e emocionante.
   Em suma, é um filme lindo que merece ser visto!

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Porque culutral

   Martha Medeiros nos questiona em seu livro Top Less por que Paulo Coelho vende tanto?
   Ih, Martha, impossível dizer, pois daí teríamos que responder: por que o Calcinha Preta faz tanto sucesso? Por que o Zorra Total está no ar há tanto tempo? Por que o BBB fascina tanto a população? Por que o som do Cansei de Ser Sexy não pega no Brasil, só na Europa? Por que o Jazz e o Soul, com toda a sua classe continua sendo underground? Por que o rock ainda é considerado uma barulheira violenta?
   Uma resposta: falta de inteligência!
   Agora gritem: extremista, radical, preconceituoso, violento, xiita, niilista, ...
   Agora me digam: por que eu seria hipócrita de dizer que Calcinha Preta é bom? Eles logo passarão e serão apenas lembrados como aquele lixo apelativo dos anos 2000. Assim como as outras coisas ruins.
   O som do jazz, do soul, do CSS, do rock de verdade estará aí durante muito tempo. Paulo Coelho, daqui uns 50 anos só será lembrado apenas como aquele cara estranho que fez alguns best-sellers, jamais como um Mário Quintana ou Erico Verissimo.
   Viva a boa memória das pessoas que têm sabedoria!

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Fundo do baú

Três formas de amar (Threesome)



   Um filme diferente, ousado e divertido. Partindo de premissa de uma garota chamada Alex, que por engano, vai parar no alojamento masculino e conhece dois caras (um deles que tem dúvidas sobre a sexualidade), o filme trata temas ousados (o filme é de 1994) de forma leve e sem hipocrisias.
   Sem entregar-se aos caminhos fáceis e conservadores, o filme mostra-se uma pequena pérola esquecida.
   Em alguns sites encontram-se comentários conservadores em relação ao filme, falando que ele é pesado demais (chegando ao ridículo de dizer que o filme era privê!), sem levarmos em conta esses comentários, as cenas de sexo e nudez no filme são da forma mais natural possível.
   Vale observar o visual anos 90 total: camisas xadres, óculos wayfarer, roupas em tamanhos bem maiores que o corpo da pessoas, aqueles jeans com uma cor própria, que nos lebra de cara os anos 90.
 
Clipe do General Public, I'll take you there, trilha do filme:



 Atenção a trilha sonora que é superdivertida!

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Cólera

Cólera
Cólera
Cólera
O que será?

Será algo insano?
Será algo sobre-humano?
Não, é algo cotidiano.

É algo que nos cria rugas, pés-de-galinha
Que nasce das nossas picunhias
E cresce a cada horinha

Despeje-a toda
Gota a gota
Pelo ralo

Jogue-a ao vento
Deixe-a ao léu
Não tenha pena
Amasse-a como papel

Cólera
Cólera
Cólera
Deixe ela se perder.




quarta-feira, janeiro 20, 2010

Artistas se unem pelo Haiti

    Music For Relif, instituição de caridade fundada pela banda Linkin Park, reuniu grandes nomes da música internacional em um álbum para apoiar os esforços na reconstruição do Haiti.
    Download to Donate - Haiti conta com um elenco de luxo: Alanis Morissette, The All-American Rejects, The Dave Matthews Band, Enrique Iglesias, Hoobastank, Kenna, Linkin Park, Lupe Fiasco, Peter Gabriel e Slash. Todas estas músicas são originais, sendo algumas delas, músicas que nunca foram disponibilizadas para o grande público.

    Este álbum está disponível gratuitamente no site http://www.musicforrelief.org/  contando, no entanto, com os donativos de todos nós que queiramos ajudar os habitantes haitianos.

Alanis também colaborou com o CD.

Silêncio

   Associando a música "Music is my hot hot sex", do Cansei de Ser Sexy, onde ela canta (numa tradução-adaptação): "música é meu namorado, ... minha namorado, ... meu amigo imaginário, .. minha cama king size, .. meu mais quente sexo"; com uma pesquisa internacional, onde foi perguntado se as pessoas preferiam ficar uma semana sem sexo ou sem música, e grande parte respondeu sem sexo. Vemos, assim, a crucialidade da música em nosso dia a dia.
   A música está em tudo: nas trilhas sonoras, nas propagandas, nos carros de som, nas festas. Viver no silêncio, na falta desse bem quase vital seria enlouquecedor. Até mesmo um pessoa que não ame tanto a música sofreria muito com o silêncio.
   Imagine o mundo sem música:
   O que seri de filme "Rocky" sem aquela musiquinha que nos persegue até hoje? O que seria das novelas do Manoel Carlos sem a Bossa Nova? O que seria dos filmes de Woody Allen sem o jazz? O que seria do Harlem, em Nova York, sem o soul? O que seria de mim sem o experimentalismo da Björk? O que seria de "Titanic" sem amúsica da Celine Dion? Ok, eu exagerei, talvez "Titanic" fosse melhor sem a Celine Dion, tá, a nossa vida seria mais feliz sem a Celine Dion.
   Fica claro, extremamente claro, que amúsica é algo que está em nosso DNA, a música é o nosso combustível de vida.

 

terça-feira, janeiro 19, 2010

Clipes censurados pt IV

Convicted in Life - Sepultura - proibido na MTV Americana, sem dizerem o porquê.


Come to daddy - Aphex Twin - aquele que tem os anões estranhos, a TV maluca e o clima mega assustador. Foi proibido nos EUA, e só passava de madrugada na Inglaterra.



Afrika shox - Leftfield + Afrika Bambaataa - um homem "voodoo", amaldiçoado, vagando por New York, ignorado, despedaçando. Censurado, saiu apenas um ano depois de pronto.



Run - Gnarls Barkley - censurado nos EUA, alegando-se que o clipe podia causar crises epilépticas.


Sad Eyes - Enrique Iglesias - censurado pela MTV em 2000, o clip só saiu em 2009 na internet. Ele mostra Iglesias masturbando-se ao ver cenas pornográficas na tv.



A new way to die - Hateen - censurado pela MTV Brasil, por trazer uma garota usando várias drogas. Essa garota é a jaque Kury, ex-bbb (bizarro).

Paradise Circus - Massive Attack - uma ex-atriz pornô de 73 anos vai contando a sua história, enquanto imagens dos seus filmes vão passando (há sexo explícito).




Protege moi -  Placebo - censurado por mostrar cenas fortes de sexo e relacionamentos homossexuais e bissexuais. Foi lançado uma versão diferente do clipe, com bonecos dançantes e uma garota.

 


Gobbledigook - Sigur Rós - proibido de passar na TV, pois traz pessoas nuas. Um clipe lindo!





Wow - Kylie Minogue - ela faz pole dance no clipe, foi proibido na Grã-Bretanha, teve que ser reeditado.



Build god, then we'll talk- Panic! at the disco - conta a história de paixão de um mímico pornô e uma garota. Censurado em alguns canais de tv dos Eua e da Europa.


Stress - Justice - mostra um dia na vida de dois garotos arruaceiros dos subúrbios de Paris. Foi proibido pelo governo francês de ser exibido em TV aberta.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Clipes censurados pt III

Até a Björk já teve clipes censurados:

Pagan poetry - dizem que há cenas de sexo distorcidas (eu não as vejo) e há os mamilos (com piercings) de Björk no final do clipe. Exibido 1 ou 2 vezes completo na MTV Americana e outras vezes com tarjas censurando.

 

Cocoon- os mamilos de Björk aparecem e por isso nunca foi exibido na TV americana. Peitinho pra eles!

 


(S)aint - Marilyn Manson - nudez, sexo oral, cocaína, muita cocaína (até mesmo na Bíblia), masturbação, auto-mutilação. Um show de horrores: mega censurado. (foi dirigdo pela atriz Asia Argento).



Girls on film - Duran Duran - garotas sensuais, top less, lambuzadas de espuma e brincando com a mangueira! Ih, chocou as senhoras recatadas. Foi editado pela MTV e até hoje é difícil encontrar a versão original. Isso levou o Duran Duran ao estrelato.

Because I got high - Afromam (aquela música que virou sucesso no Pânico na TV com o homem berinjela) - proibida, pois fazia apologia as drogas (na MTV Brasil passa normalmente).

Slipknot também é do grupo que tem dois clipes censurados:

Vermilion pt II - dá-se a entender que a jovem está drogada flutuando pelos ares. Foi proibido em alguns países por ser considerado bastante doentio.




Spit it out - foi censurado quando lançado por todas as cadeias musicais, devido a violência excessiva. É inspirado no filme "O Iluminado", de Stanley Kubrick. Atualmente, a MTV Brasil exibe normalmente.



Closer - Nine Inch Nails - censurado pela MTV Americana por ter cenas polêmicas, como um macaco sendo crucificado. Foi feita uma versão mais leve, mas mesmo assim o clipe foi pouco exibido lá fora.



Heart-shaped box - Nirvana - clássico, que traz Jesus colhendo flores com a touca de Papai Noel, e depois subindo na crus, tem a garotinha da Ku Klux klan, entre outras coisas. Foi censurado e proibido em alguns países. Aqui, é reprisado a exaustão.

 


No Brasil também há censura:

Homem inimigo do homem - Ratos de Porão - censurado pela DeckDisc, por causa da violência. O diretor disse que a violência era exagerada, longe da realidade e a música era anti-violência.

Jesus Voltará - Wander Wildner - Jesus anda pela rua, ninguém o reconhece e depois ele entra no show do Wander e fica feliz. termina com a galera e Jesus numa mesa, à la santa ceia. Foi censurado pelos diretores da época da MTV, Zeca Camargo e Ssérgio Gal. Wander diz que eles não entenderam nem o clipe nem a música.

poesia

Os Outros

O que diziam?
O que dizem?
O que dirão?

O que faziam?
O que fazem?
O que farão?

Nada
Nada
Nada

Eles podem rir
Podem vaiar
Podem debochar
Podem copiar, e daí?

Será que eles vão gostar?
Sei lá?
Ele que vão aprender o bê-a-bá!


segunda-feira, janeiro 11, 2010

Fundo do baú

Segredos e mentiras (Secret and lies)


    Um filme ingl~es mega premiado (5 indicações ao Oscar 1996; ppr~emio de melhor atriz e melhor filme em Cannes; Melhor atriz no Globo de Ouro) que conta com atores não tão famosos cá em terras tupiniquins. É um dos grandes/pequenos filmes ingleses, arriscando-me a dizer, de todos os tempos.
    Grande por ser beo, com um roteiro magnífico e hiper realista, locações ótimas, atores melhores ainda e uma direção perfeita.
    Pequeno por não usar de grandes efeitos especiais, seu roteiro embasar-se nos ótimos diálogos, por conter um figurino simples e comum e uma trilha sonora delicada.
    O filme é sobre relações familiares, sobre o ser humano e a convivência, a capacidade de rever os nossos erros, de perdoar, de reagir, de busca, de rir e de chorar.


    Alguns comentários da crítica especializada ja demonstram o espírito do filme:
    "Profundamente tocante e loucamente divertido"
   
     "Um milagre! Engraçadíssimo! Você vai rir e chorar ao mesmo tempo." David Denby - New York Magazine

     "Transcedental e tocante, um filme muito especial" Peter Travers - Rolling Stone

PS.: Grande parte do roteiro foi improvisado. O diretor Mike Leigh definiu os personagens e suas participações na história e deixou que os próprios atores desenvolvessem seus personagem. - Para dar uma maior espontaneidade às atuações, o diretor Mike Leigh encontrou-se individualmente com cada ator e contou apenas o que seu personagem sabia no início do filme. Desta forma no andar das filmagens os atores souberam dos segredos pela 1ª vez, assim como seus personagens. - Mike Leigh não contou inicialmente a Brenda Blethyn que Marianne Jean-Baptiste, que interpretaria sua filha, era negra. - As atrizes Brenda Blethyn e Marianne Jean-Baptiste jamais haviam se encontrado antes de rodar a cena em que suas personagens se encontram.

OBS: agora há um novo modo de ser comentar: é só marcar no fim de cada post o que você achou!!!

sábado, janeiro 09, 2010

Clipes censurados pt. II

Continuando nossa lista:

A rainha da censura: Madonna


Justify my love - : censurado pela MTV americana por conter cenas sexuais demais. A MTV Brasil exibiu normalmente.



Sorry- teve que ser reeditado para "os valores sociais" americanos, apagando-se um gesto obsceno da cantora e algumas reboladas.

 

American life - o clipe se passa entre os bastidores e a passarela de um desfile de moda. Madonna adentra à passarela guiando um tanque de guerra, em meio a explosões, modelos fazendo menções a mortos na guerra, e, no final, a "general" joga uma granada em um sósia de ex-presidente Bush, tudo isso  do Iraque. Censurado! Surge então madonna cantando apenas com as bandeiras de vários países passando. Madonna retirou o clipe original, segundo declarou "em respeito aos soldados". Tá!
 


What it feels like for a girl - dirigido pelo ex dela, Guy Ritchie. Ha´uma Madonna violenta, que sequestra uma velhinha e sai por aí destroindo tudo. A MTV Americana censurou, já a brazuca disse "se um clipe da fase 'na cama com Madonna' (referindo-se a Justify my love) não foi o suficiente para deixar de ser exibido, esse 'no carro com Madonna' é que não será!"


 

Robbie Willians:

Come undone -  censurado pela MTV em 2003, por conter cenas de sexo, drogas e violência. Mostra uma "house party" e suas consequências.

 


Rock DJ-aquele clipe em que ele faz strip-tease até os ossos, nos EUA e alguns países da europa ele nunca foi exibido até o final.



Body Language - Queen - brinca com corpos em movimento de forma sensual, sem nudez ou contato entre dois corpos, ih, mas a MTV não aceitou: sexual demais!
 
 
Juicebox - Strokes - censurado por mostrar cenas homossexuais, tanto entre homens como entre mulheres. O diretor se revoltou e tirou seu nome da versão censurada e criou a versão "Juicebox director's cut" com algumas cenas cortadas na versão original. A banda alegou que seu clipe era bem mais leve que muitos clipes de hip hop.

 

Continua...