sexta-feira, janeiro 29, 2010

Violência Musical

   Ultimamente, passei a ouvir bastante Dead Kennedys, talvez muitos diriam que o som deles é pesado e suas letras violenta demais. Concordo plenamente: eles são agressivos, preconceituosos e imorais. Isso não significa que ouvindo-os eu irei ser violento e anárquico como eles.
   Artistas violentos e que expressam tudo aquilo que pensam servem para nos fazer refletir, reavaliar nossos conceitos d esociedade correta e mundo igualitária. Sua agressividade, às vezes, pode ser um pouco gratuita e escandalosa, mas no fundo há um pouco de cansaço, de marasmo, de incoformismo.
   Sinéad O'Connor, naquele famoso episódio, não rasgou a foto do Papa João Paulo II por birra, ela queria chamar a atenção para a pedofilia dentro das igrejas. As extravagâncias do Marilyn Manson servem para nos chamr a atenção do mundo bizarro em que vivemos. O vômito verborrágico de bandas como o Sistem of a Down e o Rage Against the Machine servem para nos mostrar as idiossincrasias do ser humano.
   Em suma, a música, por mais violenta e, às vezes, provocativa, serve para a reflexão e a análise do nosso modo de vida.

   Pensei em postar um clipe do Dead Kennedys, mas daí lembrei que eles eram anti-MTV e não faziam clipes.
   Então, fiquem com o link para o show clássico de Sinéad no Saturday Night Live, cantando War em capela, no final ela rasga a foto do papa!
   O youtube tirou a incorporação, então assistam lá.

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