Ouvindo a belíssima música da Mariana Aydar, "Palavras não falam", onde ela canta: "eu me entendo escrevendo / e vejo tudo sem vaidade", me fez pensar no ato libertador que é a escrita, na sua capacidade de fazer compreender (o outro e a si mesmo).
A escrita é um divã maravilhoso: no papel colocamos nossos medos, ansiedades, felicidades, gosots, manias, sorrisos, ausências. Mariana ainda canta: "só tem eu e esse branco", escancarando a relação de intimidade que há entre papel/autor. Aescrita/leitura é algo íntimo, solitário, onde há um encontro do nosso eu, onde há o auto-conhecimtno.
A escrita, seja ela para ficar guardada na gaveta, já é uma mostra do querer conhecer a si e ao mundo.
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